sábado, 23 de fevereiro de 2013

Resultado da reunião do dia 16/02/2013 - Pastoral Litúrgica

Aconteceu no dia 16/02/2013 às 14 horas na sala da Igreja Sagrada Família, a primeira reunião da Pastoral Litúrgica deste ano. Tivemos o privilégio de contar com a presença do nosso querido pároco, Padre Reginaldo Martins Vieira, além dos seguintes agentes: Maria Aparecida Marques Tavares (Catequese), Gilda Teodoro Silva Tavares (Equipe 7), Idia Edna Rodrigues de Oliveira (Equipe 2), Faustina C. Veloso (Equipe 7), Maria Inês Alves Toledo Sousa (Equipe 4), Ednilson Brant Gomes (Equipe 7), Maria das Graças "Lilia" (Apostolado da Oração), Marlene Monteiro (Equipe 2), Ednar da Glória Silva (Equipe 1), Irene de Lourdes da Silva (Equipe 6), Marcos Antônio da Silva (Equipe 6) e Paulo Roberto de Sousa Moraes (Equipe 3).

Não tivemos representantes das Equipes 5 e 8, que foram devidamente justificadas as ausências por estarem trabalhando.

Padre Reginaldo indagou a Pastoral sobre algumas falhas quanto a falta da equipe na escala mensal. E a coordenadora da Equipe 1, Ednar, pediu desculpas e justificou a falta no domingo dia 03/02  às 7h30min; Quanto a falta da Equipe 3, a coordenadora não estava presente, mas o seu representante, Paulo Roberto, comunicou que foi mesmo uma falha da sua coordenadora, pois a mesma não recebeu a escala, mas também não se lembrou de buscá-la com o coordenador geral.
Em resposta, o Padre Reginaldo pediu que todos os coordenadores de Equipe de Liturgia se empenhe no cumprimento integral da escala e ao conferir com a programação da Pastoral Litúrgica para este primeiro semestre de 2013, observou que as escalas de janeiro à junho estão destacadas e não se justifica não cumpri-las. Portanto, pediu que cada coordenador faça o seu trabalho de coordenação com zelo e diligência. Também salientou que o agente da Pastoral Litúrgica deve cuidar com carinho do seu trabalho durante o mês, ou seja, levar para casa a leitura que irá fazer e meditá-la, para que no dia escalado, o referido agente esteja cheio da graça em ser um instrumento de evangelização.

O Coordenador Geral da Pastoral Litúrgica, Paulo Roberto, pediu à todas as Equipes de Liturgia que façam suas reuniões mensais para distribuir as escalas de leituras, corrigir possíveis erros, repassar notícias da Paróquia e da Diocese de Divinópolis, como também fazer a atualização das diretrizes da Pastoral. Fazendo assim, a Equipe evita cometer falhas e em conjunto procura corrigir os erros. Lembrou que é muito importante o agente da Pastoral Litúrgica receber sua escala de leitura com antecedência e procurar meditá-la, para que no dia escalado ele tenha a grande alegria de ser um servidor de Cristo no anúncio de Sua Palavra.

Padre Reginaldo observou que no dia 23/03 terá início a Semana Santa com o Sábado das Dores. Nessa oportunidade, ele sugeriu que se faça uma andor com a imagem de Nossa Senhora das Dores para se colocar no presbitério; convidar sete meninas para se vestirem de Nossa Senhora. Cada uma com uma roupa diferente e conduzindo um cartaz com cada uma das 7 dores de Nossa Senhora.
Lembrou que a liturgia do Domingo de Ramos ficará a cargo da Comunidade Santa Isabel da Hungria, bairro Manoel Valinhas. 
Determinou que a organização das procissões ficará a cargo da Liturgia. Pediu que no Sábado Santo a Equipe escalada deverá prestar muita atenção quanto às leituras, para que sejam bem definidas, especialmente escalando homens e mulheres nas suas respectivas leituras.
No domingo de páscoa, ele pediu que se faça uma encenação com as crianças. Sugeriu que tenha a participação das crianças da catequese.
E por final marcou para o dia 26/04/2013 (sexta-feira) às 19:30 horas no Salão da Igreja São Paulo Apóstolo, bairro Vila Romana, um Encontro com todos os membros da Pastoral Litúrgica na igreja.


Antes do término da reunião da Pastoral, foram anotadas as avaliações sobre a Liturgia da Paróquia Sagrada Família para serem levadas para a Assembleia Paroquial que acontecerá no dia 03/03/2013:
O que há de bom: Temos leitores bons - pessoas comprometidas com a igreja.
O que há de ruim: Está faltando preparação - precisa-se envolver todos os agentes no comprometimento da pastoral - Cada equipe precisa dar preferência para escalar os seus leitores - E insistir muito nas reuniões mensais com a Equipe e evitar as falhas.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013


Tema: Fraternidade e Juventude

Lema: Eis-me aqui, envia-me! (Is 6,8)

Para acessar todas as matérias, hinos, letras, cartazes, notícias e tudo mais, clique no link abaixo:
http://www.portalkairos.net/campanhadafraternidade/

VINTE PROCEDIMENTOS PARA O BOM LEITOR


1. Se não rezam e não adoram o Santíssimo juntos podem ser muito inteligentes, mas não serão sábios, podem ser muito organizados, mas não serão piedosos, enfim, terão a mesma diferença que há entre uma técnica de enfermagem e uma mãe.
2. Participem de cursos, leiam livros, pesquisem na internet. Mas não se esqueçam de ler e ouvir o que diz o Papa atual, o que disseram os Papas anteriores e os Concílios. Muita gente fala sobre liturgia, mas não acredita que, por exemplo, a Missa é um Sacrifício, portanto, seus livros e palestras – mesmo que vinculados a editoras católicas – são um bom material para saber o que não se deve fazer.
3. Cuidado com o “Seu Estupendo”, aquele que passa o dia repetindo o que à noite esteve lendo…
4. Ao preparar comentários para a Missa, cuidado para não ser redundante e falar coisas que todos já perceberam. Ao invés de falar que o padre está incensando o altar – coisa que todos estão vendo – poderia, uns cinco minutos antes da Missa, falar um pouco sobre o sentido do incenso na liturgia, ou Quem o Altar simboliza etc.
5. Não é conveniente que se fale de temas. Por exemplo: “O tema da Missa de hoje é a paz.” Ou: “O Evangelho de hoje fala sobre perdão”. O padre pode julgar mais importante abordar outro aspecto da Liturgia da Palavra ou de algum texto litúrgico; além do que, a palavra “Tema” dá mais idéia de palestra do que de celebração de um mistério…
6. Embora em muitos lugares os leitores – não sendo instituídos – usem opas ou outras insígnias, quem sabe poderíamos valorizar a “roupa normal” dos leigos, mostrando pelas roupas a modéstia, o pudor, e solenidade de se proclamar a Palavra de Deus. Só por exemplo, nas liturgias do Papa no Vaticano os leitores não instituídos não usam nenhuma veste diferente.
7. Cuidado com expressões que possam confundir mais do que explicar. Por exemplo: falar que somos um povo sacerdotal e que o padre preside a Missa é corretíssimo, mas se as pessoas não conhecem bem os documentos da Igreja e a nossa doutrina, essas expressões podem parecer mais protestantes do que de fé católica.
8. Discrição deve ser o nosso lema. Evitar correrias e agitações, especialmente depois que as celebrações começaram.
9. Se alguém pede para fazer uma coisa que vocês sabem que está errado, não façam. Por exemplo: “Agora, todos rezem comigo: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos…” Deixem-no rezar sozinho, se ele brigar, não liguem. Se ele resolver tirar vocês da equipe, dêem graças a Deus. Depois, procurem esse irmão, especialmente se for sacerdote, e o corrijam com toda caridade. Se for um sacerdote visitante, rezem por ele e seria bom avisar o pároco. Se esse padre é o pároco, rezem por ele e avisem o bispo. Se também o Bispo acha normal, rezem para que ele mude de opinião. Mas nunca falem mal dele, falem, sim, bem da Missa.
10. Lembrem-se que a liturgia é feita de repetições solenes, não é necessário inovar a cada Vigília Pascal: dá mais trabalho e dispersa mais do que desperta a piedade. Além do que, na repetição haverá sempre um aprimoramento.
11. Inovar, inovar, criatividade, dinamizar… Mas quando há aniversário ninguém pensa em fazer uma outra versão do “Parabéns” e, se faz, parece que falta alguma coisa… Repetições solenes, cheias de amor!
12. Quem decide o que vai acontecer na Missa deve ser o padre que a vai celebrar. Recordo-me de um amigo meu que disse uma vez: “Qual a diferença entre um terrorista e a equipe de liturgia de minha paróquia? Com o terrorista pode haver negociação”.
13. Os leitores devem ter um contato bem anterior com as leituras que irão proclamar, cuidado para ler bem a Palavra de Deus, afastando erros de leitura e também certas entonações que mais pareceriam uma declamação ou mesmo um teatro.
14. A Bíblia não é exatamente um livro litúrgico. Livros litúrgicos são os Lecionários e o Evangeliário.
15. Procissões de entronização da Bíblia ficariam melhores no início de encontros de catequese, sínodos, reuniões pastorais. Não na Missa.
16. Cuidado para não teatralizar a liturgia. Penso que seria bom evitar apresentações teatrais, mesmo que pequenas, ou coreografias ou outras coisas que não estejam prescritas nos livros litúrgicos.
17. Na semana santa, ao invés de usar um jumentinho na procissão de Ramos, ou de vestir um grupo de meninos como se fossem apóstolos na Quinta-feira Santa e outras coisas do gênero, seria melhor tirar tudo isso da liturgia e organizar uma encenação da Paixão do Senhor em outro momento que não a liturgia e outro lugar que não Igreja.
18. Quando a jovem Dra. Edith Stein, judia que do cristianismo só conhecia o protestantismo, foi visitar um Templo Católico como turista numa cidade da Alemanha ficou muito impressionada ao ver uma mulher chegar com uma sacola de pão, se ajoelhar, ficar um instante em oração, se levantar e sair. Chamava-lhe a atenção de que alguém rezasse na Igreja, pois na sinagoga ou no templo protestante, isso não acontecia: as pessoas se reuniam ali para celebrações, mas não se tinha a idéia de ser um lugar sagrado. Fora das celebrações, tanto a sinagoga quanto a igreja protestante eram praticamente um salão vazio. O fato de um católico entender a Igreja como habitação de Deus e se dirigir a Ele nesse local, como um amigo que visita outro em sua casa, marcou profundamente aquela Doutora que veio a ser a Santa Virgem e Mártir Teresa Benedita da Cruz. Vamos lembrar isso aos nossos irmãos!
19. Ajudem as pessoas a perceberem que a Igreja não é “um espaço celebrativo”. A Igreja é a casa de Deus, mesmo que não esteja acontecendo nenhuma celebração. Em muitos lugares, fizeram da Igreja uma espécie de cinema, antes e depois da sessão, pode-se conversar, rir, comer, brincar, correr…
20. Um comentário feito pelo Espírito Santo para antes da Missa: “Silêncio diante do Senhor Deus (…) porque o Senhor preparou um sacrifício” (Sf 1, 7).

ESCALA DA LITURGIA PARA FEVEREIRO/2013

DIA
SEMANA
HORA
EQUIPE
01        
SEXTA
19:30
APOSTOLADO
02
SÁBADO
18:00
          2
03
DOMINGO
07:30
          1
03
DOMINGO
19:00
        3
07
QUINTA
19:30
SENTINELAS
09
SÁBADO
18:00
         4
10
DOMINGO
07:30
         8
10
DOMINGO
19:00
         7
13
QUARTA
07:30
         5
13
QUARTA
19:00
         6
14
QUINTA
19:30
         1
16
SÁBADO
18:00
         3
17
DOMINGO
07:30
         2
17
DOMINGO
19:00
         4
21
QUINTA
19:30
         7
23
SÁBADO
18:00
         8
24
DOMINGO
07:30
         6
24
DOMINGO
19:00
         5
28
QUINTA
19:30
           2
CELEBRAÇÕES FORA DA
MATRIZ
         2
         8

AS EQUIPES DE LITURGIA


MEMBROS DAS EQUIPES DE LITURGIA

EQUIPE 1
COORDENADORA = DINÁ (3215-9166)
2 – ROGÉRIO (3215-9166)
3 – SINARA (3215-9166)
4 – ROBERTA (3215-9166)
5 – EDNAR
6 – LUÍS
7 – MIRIAN
8 – JUSSARA
9 – LÚZIA (3221-8212)
10 – OLAIR (3216-1820)
11 – ALAÍDE (3216-1820)


EQUIPE 2
COORDENADORES: IDIA (9825-1508) E MARLENE (3215-0183)
3 – SANI (3213-3643)
4 – NIVALDO  (3213-3643)
5 – SELMA SANTIAGO (8839-9654)
6 – MARIA ALICE (3212-5534)
7 – NEUSA (3222-0476)
8 – EDGAR (3221-7593)
9 – RENATA (3221-7593)
10 – AURICÉIA (3221-7898)
11 – MÁRCIA ( 8834-2425 ou 9149-1699)
12 – SHIRLEY (
13 – RAIMUNDINHO
14 – MARILENA

EQUIPE 3
COORDENADOR: CONCEIÇÃO (3221-7847 OU 8802-6928)
1 – ANA (3212-5613 ou 8833-0079)
2 - PAULINHO (3212-5613 ou 8803-3782)
3 – ROSÁRIA (3214-2080)
4 – RAIMUNDO (3214-2080)
5 – AMÉRICO (3221-3594)
6 – DONIZETE ( 3215-0042 ou 9106-3393)
7 – MAGNA (3212-5651)
8 – JOSÉ HERNANE ( 3215-1445)
9 – NEUSA (3221-9255)
10 – MARIA JOSÉ
11 – VICENTE (3222-2022)
12 – JOAQUIM (3221-8865 – serviço)
13 – JUSCELINA (3212-0216 ou 9125-7772)
14 – CLEIDE (3215-0267)
15 – JANSLY (3215-0267)

EQUIPE 4
COORDENADORA: INÊS (3212-5407)
1 – ELAINE (3215-2098)
2 – MARGARIDA (8813-7179)
3 – MÁRCIA (3222-1562)
4 – ELENICE (8801-5654)
5 – MAGUINHA (3214-7192)
6 – KÁTIA (3215-0089)
7 –JUSSARA (3222-5327)
8 - MARCOS (3222-5327)
9 – MARLENE (8821-0885)
10 – EDNILSON (3215-0688)
11 – LUZA (3214-4502)

EQUIPE 5
COORDENADORA: SÍLVIA (3213-2032 OU 8823-2116)
2 – SILVANIA (8808-3342)
3 – ELIANA (3215-0803 ou 8834-4849)
4 – NAZARÉ (3222-7390 OU 8815-6971)
5 – ELAINE (3222-1468)
6 – DAYSE
7 – MARIA RAIMUNDA
8 – CLÁUDIA (3213-2032 OU 8816-7894)
9 – RAFAEL (8816-5168)
10 – GABRIELA (8837-3294)
11 – VILMA DE OLIVEIRA (8806-1699)
12 – VILMA DE LOURDES (3222-6237 OU 8805-0316)
13 – TAÍS (3213-2032 OU 8841-0665)
14 – MARIA JOSÉ (8835-1677)

EQUIPE 6
COORDENADORES: MARCOS E IRENE (3214-3218)
3 – ZEZÉ (8812-4164)
4 – JOSÉ RICARDO (9911-1318)
5 – MARA (9911-1318)
6 – ANA FLÁVIA (9911-1318)
7 – MÁRIO (3212-5707)
8 – ONICE (3215-0055 ou 9986-1291)
9 – MARIA CORREIA (3214-6882)
10 – GLÁUCIO (3221-9814)
11 – QUIRINO (3222-3054 ou 9945-3054)

EQUIPE 7
COORDENADORA: TININHA ( 3212-8884 ou 8817-4867)
2 – EDNILSON (3215-0688)
3 – LUZA (3214-4502)
4 – MARLENE MONTEIRO
5 – MARLENE (8821-0885)
6 – JUSSARA(3222-5327)
7 – MARCOS (3222-5327)
8 – GILDA
9 – SILVIA
10 – ARNALDO
11 – CARLOS ALBERTO
12 – JAIME

EQUIPE 8
COORDENADORA: REGINA (3212-1083)
2 – SELMA (3215-0687)
3 – MARINA (3215-0687)
4 – DIVINO COELHO ( 8803-4714)
5 – ISAÍAS
6 – SHIRLEY (3215-6210)
7 – STEPHANY
8 – RENILDA (3213-0481)
9 – VALDO (3212-6095)
10 – MIRNA (3212-6095)
11 – DANIELA
12 – APARECIDA PINTO
13 – JÚLIA (3221-7593)

EQUIPE DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO:
COORDENADORA: LILIA (3071-1512)

EQUIPE DO SENTINELAS DO AMANHÃ:
COORDENADORES: VALDO E MIRNA (3212-6095)

* Estas equipes estão desatualizadas, porém o pedido para que todos os leitores sejam cadastrados já foi feito aos coordenadores. 

A CELEBRAÇÃO DA SANTA MISSA

Aqui, vamos nos aprofundar na Celebração da Santa Missa, conhecendo o Passo a Passo. A estrutura fundamental que se conservou ao longo dos séculos até aos nossos dias, desdobra-se em dois grandes momentos que formam “um só e mesmo ato de culto”.
 1. A Liturgia da Palavra.
 2. A Liturgia Eucarística. Com efeito, a mesa preparada para nós na Eucaristia, é ao mesmo tempo, a mesa da Palavra de Deus e a do Corpo do Senhor. (CIC 1347) Ritos Iniciais Canto de abertura Invocação á Trindade Santa Saudação Ato Penitencial (Kyrie Eleison) Glória Oração (Coleta) Liturgia da Palavra 1° leitura Salmo 2° leitura Aclamação ao Evangelho Evangelho Homilia Símbolo Apostólico (Creio) Oração Universal (ou dos fiéis) Liturgia Eucarística Preparação das oferendas Lavabo Oração sobre as oferendas Oração Eucarística Prefácio Epíklesis – (grego) Narrativa da Ceia Anámnesis – (grego) Oblação Intercessões Doxologia Final Comunhão Pai-Nosso Rito da Paz Fração do Pão Procissão para comunhão Oração pós-Comunhão Ritos Finais Avisos Bênção Final Despedida. Santa Missa - Passo a Passo Introdução A Missa é simultaneamente Sacrifício de Louvor, de Ação de Graças, de propiciação e de satisfação. Nela se encontra tanto o ápice da ação pela qual Deus santificou o mundo em Cristo, como o do culto que os homens oferecem ao Pai, adorando-o pelo Cristo, Filho de Deus. A celebração da Eucaristia é uma ação de toda a Igreja, onde cada um deve fazer tudo e só aquilo o que lhe compete, segundo o lugar que ocupa no Povo de Deus. Ritos Iniciais Comentário Introdutório: O comentário é feito pelo comentarista em uma estante, fora do presbitério. Ele convida a participação coletiva dos fiéis e visa criar um ambiente propício para oração e a fé. Em geral, o comentário situa os presentes num determinado “tema” que será abordado mais profundamente nas leituras da Bíblia (lecionário semanal ou dominical), durante o Rito da Palavra. Em algumas comunidades o comentário é precedido pelo som do sininho, que indica aos fiéis presentes para que interrompam suas orações particulares e se unam na Oração Oficial e Comum da Igreja. A assembleia ouve o comentário da Missa sentado, uma vez que a celebração, de fato, só tem inicio com o Canto de Abertura (Entrada), quando o Sacerdote (Presidente) e demais concelebrantes entram em procissão. Canto de Abertura (Entrada): Tem a função de abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir os fiéis no Mistério do tempo litúrgico celebrado. O canto deve estar sempre em sintonia com a liturgia (leituras, tema proposto e tempo litúrgico). Se houver uso de incenso, a música prossegue até que o altar seja totalmente incensado. Os instrumentos musicais terão a função de unir, incentivar e apoiar o canto, tomando cuidado para não cobrir as vozes. Este canto juntamente como a procissão de entrada, não deverão ser demasiado longos, e após o Sacerdote beijar o altar, deve-se terminá-lo. Quando não houver canto de abertura (entrada), recita-se a antífona de entrada. Antífona de Entrada: São breves palavras que o sacerdote ou diácono citam para introduzir os fiéis na Missa. Em regra, costuma ser um versículo bíblico com referência à liturgia do dia. Encontra-se na página do Missal correspondente ao dia celebrado. Invocação da Santíssima Trindade: Todos juntos. Em nome do Pai, do filho, e do Espírito Santo. R. Amém! Saudação: O sacerdote saúda a assembleia dizendo: “A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.” Resposta da Assembleia: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.”.
 Ato Penitencial, Kyrie Eleison : Todos de pé. Somos convidados pelo Sacerdote a rever nossas faltas, permanecendo em silêncio por um tempo. O Ato Penitencial nos assegura o perdão dos pecados Veniais (leves), cf. CIC 1447,1452 e 1458. Pode-se cantar ou recitá-lo, conforme o convite do Presidente da Celebração. Se cantado, sua melodia deve traduzir a contrição de quem pede perdão. Todo o povo deve participar deste canto e os instrumentos devem acompanhá-lo de modo suave, quase imperceptível. Kyrie Eleison: Deve respeitar a fórmula prevista. (Senhor tende piedade de nós, Cristo tende piedade de nós e Senhor tende piedade de nós). Nele os fiéis clamam ao Senhor implorando sua misericórdia e também louva ao Senhor Jesus Cristo, pelo perdão alcançado.
 Na Quarta feira de Cinzas, o Ato Penitencial é substituído pela imposição das cinzas.
 No Domingo de Ramos, o Ato Penitencial pode ser substituído pela Procissão de Ramos. Este Ato é introduzido pelo sacerdote e por ele é concluído com a absolvição, na qual também se inclui para deixar claro que não se trata do sacramento da Penitência. Glória: Toda a assembleia de pé. É o hino antiquíssimo (século II) pelo qual a Igreja congregada no Espírito Santo, glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. É um louvor às três pessoas da Santíssima Trindade. Deverá ser cantado nas nas Missas dominicais, solenidades ou nas festas dos santos. Não se reza nem se canta o Glória nos dias de semana, guardamos este tipo de solenidade para o Dies Domini, Domingo; o dia da ressurreição de Cristo, sentido de união e unidade entre todos os Cristãos Católicos. Cf. CIC 1163,1166 Também se omite esta oração no tempo do Advento e Quaresma. Frequentemente são cantados uns hinos com o texto diferente do missal, porém “Há uma proibição explícita de se substituir o texto do hino do Glória por outro texto qualquer (cf. n.53 da IGMR) o mesmo acontece com o Santo e o Cordeiro de Deus”. “Não é lícito substituir os cantos colocados no Ordinário da Missa, por exemplo, o Cordeiro de Deus, por outros cantos (cf. n. 366 da IGMR)”.
 Oração do dia, Coleta: Toda a assembleia de pé. Esta oração encerra o rito inicial da Missa. O Sacerdote convida o povo a rezar quando ele diz Oremos. Todos se conservam em silêncio com o Sacerdote por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente os seus pedidos. Depois o Sacerdote faz a oração que se chama “coleta”, pela qual se exprime a índole da celebração. A assembleia conclui a oração com o Amém. Dentro da oração da coleta podemos perceber três elementos essenciais: invocação, pedido e a finalidade da oração. Liturgia da Palavra Nesta parte da Liturgia somos convidados a ouvir a Palavra de Deus. A mesa da palavra (ambão) é o centro da atenção neste momento.
 1a Leitura: Toda a Assembleia sentada. É normalmente tirada dos livros históricos, proféticos e sapienciais da Bíblia. Anuncia a salvação que se realizará plenamente em Jesus Cristo. No final da leitura aquele que a proclamou diz "Palavra do Senhor" e todos respondem "Graças a Deus". Salmo: Todos continuam sentados. Esta leitura deve ser proclamada em forma de canto, sempre que possível, principalmente aos Domingos e nas solenidades. Nos outros dias, pelo menos devemos cantar o refrão. A música deve ser bela e simples para que a assembleia participe. É bom lembrar que o salmista deve ler somente o que estiver escrito no lecionário, para não correr o risco de acrescentar palavras ou frases que não estão nos textos sagrados. Pois se assim o fizer, a liturgia corre o risco de perder sua unidade na uniformidade da Igreja. Erros que costumam ocorrer por parte dos salmistas: É errado dizer; “Nosso salmo de hoje será”; ou ainda, “em resposta á primeira leitura nosso salmo responsorial será”; ou ainda mais: “salmo responsorial, nossa resposta será”. Ou seja, o correto é apenas ler o que é apresentado na leitura do lecionário.
 2a Leitura: Continuam todos sentados, Esta leitura em geral é tirada das cartas dos apóstolos, que apresentam à comunidade o mistério de Cristo e exortam a vivê-lo. Esta leitura também é proclamada da mesa da Palavra (Ambão). Aclamação ao Evangelho: Agora em sentido de atenção, todos se colocam de pé para cantar a aclamação ao Evangelho. O Senhor Jesus nos falará segundo os escritos dos Evangelistas. (Mateus, Marcos, Lucas e João). Cantamos acolhendo com alegria o Evangelho, palavra viva que nos santifica em suas exortações e conselhos. O Aleluia, que é parte importante desta aclamação, é cantado em todos os tempos, exceto na Quaresma. Neste período canta-se o versículo proposto antes do Evangelho, ou na opção do livro de canto oficial da Igreja, chamado gradual. (cf. n.62 da IGMR) O Sinal da Persignação: Todos de pé. O Sacerdote faz o sinal da cruz sobre o lecionário ou evangeliário, em seguida, sobre a testa, sobre a boca e sobre o peito, rezando em silêncio: "Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos"; e cada fiel se persigna com três sinais da cruz também, sobre a testa, sobre a boca e sobre o peito, pedindo a Deus que purifique os nossos pensamentos, as palavras que brotarão das nossas bocas, e também os nossos corações. (Não é necessário fazer o quarto sinal da cruz no final). Evangelho: Todos escutam em silêncio a proclamação do Evangelho feito pelo Diácono ou Padre. É o ponto culminante da Liturgia da Palavra. A Palavra de Deus é sinal da presença do Cristo e deve ser proclamada em toda celebração. Para se dar mais destaque ao anúncio da Palavra de Jesus Cristo, pode-se introduzir duas velas ao lado da mesa da palavra (Ambão) onde é feita a proclamação. Em dias solenes, o evangelho poderá ser cantado.
 Homilia: Todos ficam sentados para ouvirem a Homilia, que significa conversa familiar. É conduzida pelo Bispo ou pelo Padre. A Homilia tem o objetivo de relacionar o texto com o dia a dia dos fiéis, o Ministro da Celebração traz a mensagem da Palavra de Deus para a vida da comunidade, exortando os fiéis a praticarem o que ela propõe.
 Símbolo Apostólico (Profissão de Fé): O Símbolo ou Profissão de Fé tem por objetivo levar todo o povo reunido a responder à palavra de Deus anunciada da sagrada Escritura e explicada na Homilia, bem como, proclamar a regra da fé através de uma fórmula aprovada para o uso litúrgico, recordando os grandes mistérios da fé, antes de iniciar a Celebração Eucarística. Não pode faltar nas Missas Dominicais, nas solenidades, nas Celebrações do Batismo, da Crisma e da Primeira Comunhão. Não se deve substituir o Creio por formulações que não expressem a fé como é professada no Símbolo mencionado.
 Oração Universal ou dos fiéis: Toda a Assembleia de pé. As intenções devem relacionar-se com o tema do Evangelho, com as necessidades da Igreja, com os Poderes Públicos, com os que sofrem, com a comunidade local. Pode ser cantada, em forma de ladainha, ou fórmula espontânea. Uma pessoa diz a intenção e todos respondem conforme combinado. Esta oração vem logo após a Homilia (na semana) ou a Oração do Creio (nos domingos e solenidades). Cabe ao Sacerdote introduzir esta oração por meio de uma breve exortação e concluir com uma súplica. Com o término da Oração Universal dos Fiéis, concluímos o primeiro momento da Santa Missa.
Agora passamos ao segundo momento que é a Liturgia Eucarística. Neste ato, o altar torna-se o centro das atenções onde ocorrerá o Santo Sacrifício.
 Liturgia Eucarística
 A Liturgia Eucarística consiste essencialmente na Ceia Sacrifical (incruenta) que, sob os sinais do pão e do vinho, representa e perpetua neste altar o Sacrifício Pascal do Cristo Senhor. Sacrifício e Ceia estão unidos de modo tão íntimo que, no momento mesmo em que se realiza e oferece o sacrifício, ele é realizado e oferecido sob o sinal da Ceia. Por conseguinte, são dois os momentos principais da Liturgia Eucarística: a grande Oração Eucarística, dentro da qual se realiza e se oferece o Sacrifício, e a Santa Comunhão, com a qual se participa plenamente, na fé e no amor, do próprio Sacrifício. O altar é o centro visível da Liturgia Eucarística. Preparação das Oferendas: Toda a Assembleia sentada. No início da Liturgia Eucarística são levadas ao altar as oferendas (pão e vinho) que se converterão (transubstanciação) no Corpo e Sangue de Cristo. Primeiramente prepara-se o Altar, colocando o corporal e sobre ele, o cálice, o pão, o vinho e a água. Nas missas solenes, é louvável que os fiéis numa pequena procissão, apresentem o pão e o vinho ao Sacerdote. Este gesto valoriza o povo de Deus na participação dos santos mistérios. Também são recebidos o dinheiro ou outros donativos oferecidos pelos fiéis para sustento material da Igreja e também dos pobres. O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo menos até que os dons (pão, vinho, água e donativos) tenham sido colocados sobre o altar. As normas relativas ao modo de cantar são as mesmas que para o canto da entrada. O canto pode sempre fazer parte dos ritos das oferendas, mesmo sem a procissão dos dons. O Sacerdote eleva a Patena (latim-pequeno prato) contendo o pão para oferecer a Deus o sacrifício em Jesus Cristo. E reza esta oração em silêncio: - “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós vai se tornar Pão da Vida”. O sacerdote coloca no cálice o vinho e algumas gotas de água. Enquanto realiza esta preparação faz a oração: “Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade”. Em seguida, ergue o cálice e reza em silêncio: “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e para nós se vai tornar vinho da salvação”. Sentido das gotas de água no vinho: O vinho, segundo a Sagrada Escritura, lembra a Redenção pelo sangue e de modo particular a Paixão de Cristo, ao passo que a água traz á mente o povo de Deus salvo das águas, no antigo testamento, e o novo Povo de Deus, a nova e eterna aliança, do novo testamento, nascido das águas do Batismo. Assim como as gotas de água colocadas no vinho se misturam de tal forma tornando-se um só líquido, impossibilitando a sua separação, também nós devemos entrar de tal forma neste mistério em Cristo Jesus, unindo-nos cada vez mais nele e com Ele. Antes de utilizar o lavabo, o sacerdote reza em silêncio: ”De coração contrito e humilde, sejamos Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus”. Lavabo: (pequena bacia com água). O Sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, exprimindo por esse rito o seu desejo de purificação interior e faz a seguinte oração: “Lavai-me Senhor das minhas faltas e purificai-me de meus pecados.” Apenas e somente o Presidente da Celebração utiliza-se deste lavabo, os Sacerdotes restantes não, e ministros nunca! Logo após, o sacerdote no meio do altar e voltado para o povo diz: “- Orai irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso”. E povo responde: “Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a Santa Igreja”. Este convite expressa não só o oferecimento dos dons, mas a cada um de nós, como povo de Deus e membros da Igreja de Cristo. Oração das Oferendas: Esta oração tem sua fórmula própria para cada dia. Oração Eucarística O Sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na Oração e na mesma Ação de Graças, associando às preces que dirige a Deus Pai, por Cristo Nosso Senhor na unidade do Espírito Santo. O sentido desta Oração é que toda a Assembleia se una com Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na Oblação do Sacrifício Redentor. Nunca podemos perder o sentido da Ceia Pascal, pois ela se refaz a cada Missa que participamos! Prefácio: Toda a Assembleia de pé. Expressa a Ação de Graças, em que o Sacerdote, em nome de todo o Povo Santo, glorifica a Deus e lhe rende graças por toda a obra de salvação. Santo: Neste momento, a assembleia juntamente com o Sacerdote proclamam o Santo. Devemos observar as três repetições da palavra “Santo (Santo, Santo, Santo,... Senhor Deus do universo, o céu e a terra...). Esta repetição é um reforço de expressão onde se afirma o máximo de santidade de Deus. É como se dissesse “Deus é santíssimo”. Esta jaculatória encontra-se no livro do profeta Isaías Cap.6,3. Existem ao menos três elementos fundamentais:
 1 – A santidade de Deus – Santo, Santo, Santo, Senhor Deus...
 2 – A majestade de Deus – O céu e a terra proclamam a vossa glória
 3 – A imanência de Deus – Bendito o que vem em nome do Senhor...
 A proclamação do “Santo” feito em forma de música ou recitado, deve sempre seguir na íntegra a fórmula específica descrita no Missal Romano. Portanto, não se trata de um “canto de Santo”. Todo ele é Bíblico. - A IGMR diz... “Não é lícito substituir os cantos colocados no Ordinário da Missa, por exemplo, o Cordeiro de Deus, por outros cantos” (cf. n. 366 da IGMR). Epíklesis: Todos ajoelhados. Neste momento, com as mãos unidas e postas sobre as oferendas, o Sacerdote faz a invocação do Espírito Santo, para que as espécies de pão e vinho se transformem no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. A esse milagre a Igreja dá o nome de “transubstanciação”: as substâncias anteriores de pão e vinho, agora assumirão verdadeiramente o Corpo e Sangue do Filho de Deus! Narrativa da Ceia e Consagração: Toda a assembleia ajoelhada e olhando para o Altar. Pelas palavras e pela ação que Cristo realizou na Última Ceia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue sob as espécies de pão e vinho, e ao entregá-los aos Apóstolos como verdadeira comida e verdadeira bebida, dando-lhes a ordem de perpetuar este mistério (fazei isto em memória de mim), tal mistério continuará a ser celebrado em cada altar de nossas Igrejas, até a consumação dos séculos. A narrativa da ceia continua sendo da mesma forma: “Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu aos seus discípulos dizendo: “- Tomai todos e comei, isto é o meu corpo que será entregue por vós”“. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos, dizendo: “Tomai todos e bebei. Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por todos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim”. Ajoelhar é sinal de adoração, humildade e penitência, e se por motivos sérios não se puder ajoelhar, fica-se de pé e faz-se uma profunda inclinação (vênia, reverência) nas duas vezes que o Sacerdote fizer a genuflexão (ato de ajoelhar). Neste momento tão singular a cada um de nós, é lícito e salutar adorar o Corpo do Senhor, pois Ele está presente no meio de nós; em corpo, sangue, alma e divindade. Nesta pequena adoração Eucarística, louvamos a Deus as maravilhas que Ele nos dá, seu próprio filho Jesus! “Non est enim aliud Dei mysterium, nisi Christus – Pois não existe outro mistério de Deus a não ser Cristo” - Sto. Agostinho, Epistulale 187,11,34: PL 33,845; CIC 774 Enquanto o Sacerdote Celebrante estiver pronunciando a Oração Eucarística, não se realizarão outras orações ou cantos e estarão em silêncio o órgão e os outros instrumentos musicais, salvo as aclamações do povo, como rito aprovado, de que se falará mais adiante. (cf. RS 53). É um momento intimo de profunda adoração (nesse momento o mistério do amor do Pai é renovado em nós. Cristo dá-se por nós ao Pai trazendo graças para nossos corações). Após este momento o padre diz: “Eis o mistério da Fé”, Anámnesis (recordação, Memorial): Toda a assembleia de pé. Este Memorial (ação que torna atual o momento da Ceia) na qual, cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a Igreja faz a memória do próprio Cristo relembrando principalmente a sua Bem Aventurada Paixão, a Gloriosa Ressurreição e a Ascensão ao Céu. Esta oração eleva a oblação. “Anunciamos Senhor a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição, vinde Senhor Jesus”. Oblação: A Igreja reunida realizando esta memória oferece a Deus Pai no Espírito Santo, a Hóstia Imaculada, e deseja que os fiéis, se ofereçam a Cristo buscando aperfeiçoar-se cada vez mais, na união com Deus e com os irmãos. “A ordem do Senhor é clara e objetiva: - Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Intercessões: Expressa que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, que a oblação; é feita por ela e por todos os membros vivos ou falecidos, que foram chamados a participar da redenção e da salvação obtidas pelo Corpo e Sangue de Cristo. Doxologia Final: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo...”. Fórmula de louvor a Glória de Deus Pai. Neste momento apenas o Sacerdote reza e o povo acompanha em silêncio, manifestando-se apenas no final com o amém! Este é o “Amém” por excelência da ação litúrgica; e por isso, se possível, deverá ser cantado sempre! É o assentimento total da Assembleia Litúrgica a tudo o que foi pronunciado ministerialmente pelo Presidente da Celebração durante a Oração Eucarística. Rito da Comunhão Sendo a Celebração Eucarística a Ceia Pascal, convém que, segundo a ordem do Senhor, o seu Corpo e Sangue sejam recebidos como alimento espiritual pelos fiéis devidamente preparados. Pai-Nosso: cf. CIC 2759. Toda a assembleia de pé. Na Oração do Senhor pede-se o pão de cada dia, que lembra para os cristãos antes de tudo o Pão Eucarístico, e pede-se o perdão dos pecados, a fim de que as coisas Santas sejam verdadeiramente dadas aos Santos. O Sacerdote profere o convite, e todos juntos recitam a Oração Quando rezamos o Pai-Nosso dentro do rito da Santa Missa, não se diz o Amém no final da oração, pois na sequência o sacerdote acrescenta o embolismo: “Llvrai-nos de todos os males ó Pai...”. O povo encerra com a doxologia : “Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre.” cf. CIC 2855 Oração da Paz: Toda a assembleia de pé. A Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana e os fiéis exprimem entre si a comunhão eclesial e a mútua caridade, antes de comungar do Sacramento. A oração pela paz (Senhor Jesus Cristo, disseste aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz...) é uma oração Sacerdotal, por isso, apenas o Presidente da celebração a reza. Após esta oração, o sacerdote diz: “A paz do Senhor esteja sempre convosco” e a assembleia responde: ”O amor de Cristo nos uniu.” O sacerdote convida todos a saudarem-se em Cristo Jesus. Convém, no entanto, que cada qual expresse a paz de maneira sóbria, e apenas aos que lhe estão mais próximo. A Instrução “Redemptionis Sacramentum”, publicação brasileira, diz: Não se execute qualquer canto para dar a paz, mas sem demora se recite o “Agnus Dei - Cordeiro de Deus”. (cf. RS. 72). Com esta norma da RS 72, notamos aqui uma preocupação para que a assembleia não se disperse do sentido principal da Missa que é a Eucaristia. Fração do Pão: Toda a assembleia de pé. O gesto da fração do pão realizado por Cristo na Última Ceia, ao qual no tempo Apostólico deu-se o nome de Eucaristização, significa que muitos fiéis pela Comunhão no único Pão da Vida, que é o Cristo Jesus, morto e ressuscitado para a salvação do mundo, formam um só corpo (1.Cor 10, 17). O Sacerdote parte a hóstia grande e coloca um pedaço da mesma dentro do cálice, que significa a união do Corpo e do Sangue do Senhor na obra da salvação, ou seja, do Corpo Vivente e Glorioso de Cristo Jesus. Durante a fração do pão, esta invocação (Agnus Dei- Cordeiro de Deus), de origem Bíblica (Jo 1,29), é iniciada sempre pela assembleia, podendo ser cantado ou recitado, e faz alusão ao Cordeiro Pascal, imolado para tirar o pecado do mundo. O Sacerdote se prepara, rezando em silêncio, para receber frutuosamente o Corpo e o Sangue de Cristo e pedindo a graça de nunca se afastar do Senhor. Os fiéis fazem o mesmo rezando também em silêncio. A seguir o Sacerdote eleva o Corpo de Cristo e mostrando-o aos fiéis, convida-os para a Ceia do Senhor... E, unindo-se aos fiéis o Sacerdote faz um ato de humildade usando as palavras do Evangelho: “felizes os convidados para a Ceia do Senhor, eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. Procissão para a Comunhão: Os que irão comungar deverão ir devagar, em silêncio e em oração. Ao chegar à frente do Sacerdote, e quando ele disser: “O Corpo de Cristo”, o fiel prontamente responderá amém, e comungará o Corpo do Senhor, sempre na frente do Padre. O fiel deverá estar pelo menos uma (01) hora em Jejum antes da Missa, podendo recebê-la de dois modos (cf. orientação da Igreja local): Na Mão: Deverá estar a mão esquerda aberta sobre a mão direita, com a palma virada para cima, na frente do corpo, à altura do peito onde é colocada a Hóstia. Com a mão direita deve-se levar a Hóstia até a boca. Deverá ser consumida na frente do ministro. Depois, em atitude de recolhimento, volta-se para o lugar, ficando sentado ou ajoelhado. Em 05/03/1975 a Santa Sé concedeu aos Bispos do Brasil a faculdade de permitirem a Comunhão na mão em suas respectivas Dioceses, desde que sejam observadas as seguintes normas: (seguem algumas delas) A hóstia deverá ser colocada sobre a palma da mão do fiel, que levará à boca antes de se movimentar para voltar ao seu lugar. Ou então, embora por varias razões isto nos pareça menos aconselhável, o fiel apanhará a hóstia na patena ou no cibório, que lhe é apresentado pelo ministro que distribui a comunhão, e que assinala seu mistério dizendo a cada um a fórmula: “O Corpo de Cristo”. É, pois, reprovado, o costume de deixar a patena ou a âmbula (cibório) sobre o altar, para que os fiéis retirem da mesma a hóstia, sem a apresentação por parte do ministro. É necessário tomar cuidado com os fragmentos, para que não se percam, e instruir o povo a seu respeito, e também recomendar que os fieis tenham as mãos limpas. Nunca é permitido colocar na mão do fiel a hóstia já molhada no cálice. Estas normas se encontram na carta, datada de 25/03/1975, pela qual a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil transmitia a cada Bispo as instruções da Santa Sé. Na Boca: Fiéis se aproximam do Celebrante ou Ministro e recebem a Comunhão na boca. Depois, em atitude de recolhimento, retornam para o lugar, ficando sentados ou ajoelhados. Enquanto o Sacerdote e os fiéis recebem o Sacramento entoa-se o canto da Comunhão, que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos que comungaram, demonstra a alegria dos corações e torna mais fraternal a procissão dos que vão receber o Corpo de Cristo. O Canto começa quando o Sacerdote comunga, prolongando-se oportunamente, enquanto os fieis recebem o Corpo de Cristo. Este canto deverá ser entoado de forma suave e com características de introspecção e com a letra do canto voltada sempre para a Eucaristia. Após o Sacerdote ter feito a purificação dos vasos sagrados, ele volta à cadeira (sede). Se for oportuno pode-se guardar durante algum tempo o sagrado silêncio. Embora não previsto, pode-se entoar um salmo, hino, ou outro canto de louvor, tendo sempre o discernimento a frente da escolha da música! Ex: Tempo litúrgico... Tema do Evangelho, da pregação e a própria comunhão. Oração depois da Comunhão: O Sacerdote convoca os fiéis a ficarem de pé com o chamamento: Oremos... E implora a Deus que os frutos do Mistério celebrado reflitam em nossas ações cotidianas. Ritos Finais Avisos: Todos são convidados a ficarem sentados. Os comunicados paroquiais deverão ser dados sempre da mesa do comentarista, que se encontra fora do presbitério. É o momento mais adequado para breves homenagens, que as comunidades gostam de prestar em dias especiais. É salutar uma última mensagem feita pelo Padre, na qual se exorta a comunidade a testemunhar na vida a realidade celebrada, “lex vivendi”- viver aquilo que se celebra; Bênção final: Todos de pé. Esta parte é própria do Sacerdote. Deve-se fazer uma leve inclinação para receber a bênção. Despedida: Esta parte é própria do Diácono, mas não se fazendo ele presente, o próprio Celebrante despede o povo exortando a cada um que retornem às suas boas obras. Um canto final, se oportuno, embora não previsto, pode ser entoado e encontrará maior receptividade neste momento. OBS: Só se deixa o lugar após o celebrante ter se retirado do presbitério! “Na celebração da Santa Missa, os fiéis constituem o Povo Santo, o povo adquirido por Deu e o Sacerdócio régio, para dar graças a Ele e oferecer um Sacrifício Perfeito, não apenas pela mão do Sacerdote, mas também juntamente com ele. Por isso deve ser evitado qualquer tipo de individualismo ou divisão, a fim de formarem um único corpo. Tal unidade se manifesta muito bem quando todos os fiéis realizam em comum os mesmos gestos e assumem as mesmas atitudes externas”. Para melhor celebrar!